Copyright © Teresa Simões – 2023. Todos os direitos reservados.
Os projetos conceituais representam uma etapa fundamental no processo criativo, pois são responsáveis por traduzir ideias abstratas em propostas visuais e funcionais. Nesse estágio, busca-se estabelecer uma identidade clara para o espaço, alinhando estética, funcionalidade e significado. O conceito é a essência do projeto: é a narrativa que orienta cada escolha, desde a organização espacial até a seleção de materiais, cores, iluminação e mobiliário.
No desenvolvimento conceitual, o arquiteto ou designer de interiores mergulha em pesquisas sobre o perfil do cliente, o contexto cultural, histórico e urbano, além de referências estéticas que possam enriquecer a proposta. Esse processo resulta em um conjunto de diretrizes que norteiam o projeto executivo e a execução da obra. Diferentemente de uma simples criação estética, o conceito define um propósito: pode ser criar um ambiente acolhedor, minimalista, ousado, sustentável ou até mesmo simbólico, dependendo das intenções do cliente e do profissional.
A fase conceitual também valoriza a experimentação. É nesse momento que croquis, maquetes, colagens digitais e moodboards ajudam a testar soluções e a comunicar ideias. Esse caráter exploratório garante que as propostas finais sejam coerentes, inovadoras e capazes de despertar sensações específicas.
Assim, projetos conceituais de arquitetura e interiores vão além de um desenho técnico; eles funcionam como um manifesto criativo. São o ponto de partida que dá unidade ao espaço e assegura que cada detalhe dialogue com o todo, resultando em ambientes harmônicos, funcionais e marcantes.
Esse processo, portanto, é indispensável para transformar visões em realidades que unem arte, técnica e emoção.
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